Ajuntório de Ideias: 2ª temporada
De caiçaras para caiçaras: histórias de Paraty-Mirim
Este é o Ajuntório de Ideias, um podcast feito com histórias de caiçaras para os caiçaras do Saco do Mamanguá e para quem se interessa por arte e cultura. Esta segunda temporada foi realizada pelo Instituto Çarê, um instituto que cuida das raízes da cultura popular brasileira, através de ações educativas e sociais.
SINOPSE
Entrevistar Dona Gracinha exigiu alguma insistência. Vencemos sua resistência depois de experimentarmos suas receitas, servidas no restaurante que, há mais de 20 anos, é comandado pela matriarca.
Depois de almoçarmos, Dona Gracinha se juntou à nossa equipe e anunciou sua disposição para palavrear. Iniciamos com uma conversa miúda, atravessada por arrastados silêncios. Foi então que propusemos falar sobre medicina popular, rezas e simpatias. A entrevistada alargou o sorriso. Nem todo mundo acreditava nas histórias que estava prestes a compartilhar. Viveu o que contou. Era o suficiente.
Meses depois, entrevistamos o Gil, o filho mais novo de Dona Gracinha. Dono de uma narrativa ordenada e cativante, refinada ao longo dos anos de trabalho como guia de turismo, ele nos contou como era a vida em um tempo em que o isolamento geográfico se fazia presente desde o nascimento.
Durante o delicado momento do parto as falas eram raras. O tio curandeiro era também de poucas palavras. Gil cresceu tentando decifrar os silêncios de parteiras e curandeiros. Com o tempo, entendeu que o ofício de guardar a vida se aprendia com os olhos. Neste primeiro episódio, ouviremos as memórias de um tempo em que o cuidado com o outro era tudo o que havia.
CRÉDITOS
Direção geral: Ana Cristina Cintra e Elisa Bracher
Coordenação do educativo: Alice Duarte Alves
Coordenação dos projetos Mamanguá: Ynaiá Barros
Entrevistados: Maria das Graças Correa e Gilcimar Lopes Correa
Pesquisa de história oral: Angela Fileno
Roteiro: Gabi Mariano e Angela Fileno
Edição, direção desenho de som e trilha original: José Sérgio Pinchiaro
Fotografia: Bruno Leão
Identidade visual: Estúdio Voador
Vozes convidadas: Rildo Pereira da Silva e Marcela de Queiroz Bertelli
Transcrição das entrevistas: Beatris Morais Garcia Lima
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAZZANELLA, André. O Encantamento como Campo Simbólico: uma abordagem estética sobre a experiência do fantástico. Tese de doutorado. ICHS/UFRRJ, 2013.
XAVIER, Maria Aparecida de Sá. Estudo das Representações Simbólicas de Saúde/Doença/Cura na comunidade do Saco do Mamanguá, Paraty, RJ. Dissertação de mestrado, PGCA, UFF, 2004.
___________. Conhecimentos tradicionais como expressão da territorialidade: o caso da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá, Paraty, RJ. II Simpósio Nacional de Geografia da Saúde, Rio de Janeiro, 2005.
___________. Territorialidade caiçara expressa nos fazeres – saberes da comunidade do Saco do Mamanguá, Paraty, RJ. Revista PerCursos, Florianópolis, v.19, n.40, p.242-264, maio/ago, 2018.
Este é o Ajuntório de Ideias, um podcast feito com histórias de caiçaras para os caiçaras do Saco do Mamanguá e para quem se interessa por arte e cultura. Esta segunda temporada foi realizada pelo Instituto Çarê, um instituto que cuida das raízes da cultura popular brasileira, através de ações educativas e sociais.
SINOPSE
Entrevistar Dona Gracinha exigiu alguma insistência. Vencemos sua resistência depois de experimentarmos suas receitas, servidas no restaurante que, há mais de 20 anos, é comandado pela matriarca.
Depois de almoçarmos, Dona Gracinha se juntou à nossa equipe e anunciou sua disposição para palavrear. Iniciamos com uma conversa miúda, atravessada por arrastados silêncios. Foi então que propusemos falar sobre medicina popular, rezas e simpatias. A entrevistada alargou o sorriso. Nem todo mundo acreditava nas histórias que estava prestes a compartilhar. Viveu o que contou. Era o suficiente.
Meses depois, entrevistamos o Gil, o filho mais novo de Dona Gracinha. Dono de uma narrativa ordenada e cativante, refinada ao longo dos anos de trabalho como guia de turismo, ele nos contou como era a vida em um tempo em que o isolamento geográfico se fazia presente desde o nascimento.
Durante o delicado momento do parto as falas eram raras. O tio curandeiro era também de poucas palavras. Gil cresceu tentando decifrar os silêncios de parteiras e curandeiros. Com o tempo, entendeu que o ofício de guardar a vida se aprendia com os olhos. Neste primeiro episódio, ouviremos as memórias de um tempo em que o cuidado com o outro era tudo o que havia.
CRÉDITOS
Direção geral: Ana Cristina Cintra e Elisa Bracher
Coordenação do educativo: Alice Duarte Alves
Coordenação dos projetos Mamanguá: Ynaiá Barros
Entrevistados: Maria das Graças Correa e Gilcimar Lopes Correa
Pesquisa de história oral: Angela Fileno
Roteiro: Gabi Mariano e Angela Fileno
Edição, direção desenho de som e trilha original: José Sérgio Pinchiaro
Fotografia: Bruno Leão
Identidade visual: Estúdio Voador
Vozes convidadas: Rildo Pereira da Silva e Marcela de Queiroz Bertelli
Transcrição das entrevistas: Beatris Morais Garcia Lima
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAZZANELLA, André. O Encantamento como Campo Simbólico: uma abordagem estética sobre a experiência do fantástico. Tese de doutorado. ICHS/UFRRJ, 2013.
XAVIER, Maria Aparecida de Sá. Estudo das Representações Simbólicas de Saúde/Doença/Cura na comunidade do Saco do Mamanguá, Paraty, RJ. Dissertação de mestrado, PGCA, UFF, 2004.
___________. Conhecimentos tradicionais como expressão da territorialidade: o caso da comunidade caiçara do Saco do Mamanguá, Paraty, RJ. II Simpósio Nacional de Geografia da Saúde, Rio de Janeiro, 2005.
___________. Territorialidade caiçara expressa nos fazeres – saberes da comunidade do Saco do Mamanguá, Paraty, RJ. Revista PerCursos, Florianópolis, v.19, n.40, p.242-264, maio/ago, 2018.