Fundo Editora Corrupio
Fundo Editora Corrupio
Sobre
O Fundo Editora Corrupio preserva a história da editora fundada em Salvador, em 1979, com o objetivo de publicar no país a obra do fotógrafo, etnólogo, antropólogo e escritor franco-brasileiro Pierre Verger.
Durante seus estudos na França, Arlete Soares, uma das fundadoras da editora, descobriu a obra Fluxo e Refluxo, de Pierre Verger, que trata dos fluxos migratórios entre a África e o Brasil. Ciente da relevância desse conteúdo para o público brasileiro, Soares decidiu publicá-lo no país.
Ao longo de quase quarenta anos de atividades, a Corrupio desempenhou papel fundamental na disseminação das culturas baiana e afro-brasileira, tendo publicado, entre outras, obras de Antônio Risério, Carybé, J. Cunha, Mabel Velloso, Mestre Didi, Vivaldo da Costa Lima e Zélia Gattai.
O legado da Corrupio inclui também a produção de filmes e a realização de exposições em espaços como a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), a exemplo de África Negra, concebida pela arquiteta Lina Bo Bardi e por Verger na ocasião do centenário da abolição da escravatura no Brasil, em 1988.
O Fundo Editora Corrupio é composto por mais de 2.243 itens, entre eles:
- 2.039 fotografias de Pierre Verger;
- 65 livros;
- 75 pastas de materiais textuais;
- 64 itens de mídia em diversos formatos (VHS, Betacam e U-Matic), incluindo as filmagens de A-tun Pade e Carnaval no Brasil nos anos 40;
- Desenhos originais de Carybé e Ruy Guerra, pôsteres e outros materiais ainda a serem quantificados.