Preserva a história da editora fundada em Salvador, em 1979, com o objetivo de publicar no país a obra do fotógrafo, etnólogo, antropólogo e escritor franco-brasileiro Pierre Verger (1902–1996). Inclui fotografias, livros, documentos históricos, desenhos e mídias em diferentes formatos que testemunham a contribuição da Corrupio para a divulgação da cultura afro-brasileira.

Reúne materiais acumulados pela compositora, cantora e pesquisadora da cultura indígena brasileira Marlui Miranda. Composto por registros sonoros e visuais realizados em colaboração com os povos Tupari, Aruá, Juruna, Paiter, Ka’apor, Makurap, Djeoromitxí e Wari’, o fundo inclui também documentos, CDs e fotografias.

Reúne um extenso acervo acumulado ao longo de quase setenta anos de dedicação do musicólogo e jornalista Zuza Homem de Mello (1933–2020). Composto por cerca de 15 mil itens entre LPs, CDs, fitas rolo e materiais textuais, este fundo é um recurso valioso para estudiosos da música popular brasileira, do jazz e da música clássica.

O Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro, fundado em 2006, dedica-se à preservação e promoção da arte popular brasileira. Esta coleção, composta por 164 obras de artistas como Antonio Felismino, Mestre Fida e Getúlio Damado, inclui máscaras, mamulengos, ex-votos e outras peças que demonstram a rica herança cultural brasileira e a liberdade criativa dos artistas populares.

Os itens reunidos por Tasso Gadzanis (1938–2022), amigo e tradutor da obra de Pierre Verger, são notáveis por sua especificidade. A coleção inclui mais de 3.400 livros sobre a África, o Brasil e suas interações, com ênfase na história e tradições espirituais compartilhadas, além de mais de cinquenta itens decorativos e ritualísticos de países como Brasil, Benim, Camarões, Costa do Marfim, Gana, Mali, Moçambique e Nigéria.